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A Carta da Cúpula dos Brics condena ataques contra o Irã e a Palestina .

  • Foto do escritor: Andre Nascimento
    Andre Nascimento
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura

A Carta da Cúpula dos Brics condena ataques contra o Irã e a Palestina e defende uma reforma em organismos internacionais por mais espaço para países do Sul global. O documento com o título “Declaração do Rio de Janeiro - Fortalecendo a Cooperação do Sul

A Carta da Cúpula dos Brics condena ataques contra o Irã e a Palestina
A Carta da Cúpula dos Brics condena ataques contra o Irã e a Palestina

Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável” foi divulgado neste domingo (6). São 38 páginas com conteúdo que foi debatido em 200 reuniões.

Os líderes condenaram os ataques contra o Irã, mas não citam os Estados Unidos nem Israel. Eles também apontam preocupação com ataques contra infraestruturas civis e instalações nucleares pacíficas, ações que violam o direito internacional e resoluções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O grupo pediu que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) avalie esta questão.

Israel apareceu no item sobre a Palestina. O grupo condenou as violações ao direito humanitário, inclusive, o uso da fome como método de guerra. Os líderes do Brics reforçaram o pedido de cessar-fogo imediato, retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, a libertação de todos os reféns e a entrada de ajuda humanitária. O grupo também defendeu a criação do estado Palestino.

Em relação à guerra da Ucrânia, o documento defende diálogo e diplomacia, posições marcadas em momentos anteriores. A Carta não menciona a Rússia no parágrafo dedicado ao tema.

O grupo quer a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Segundo o texto, o objetivo é torná-lo mais democrático, representativo, eficaz e eficiente, com o aumento da participação dos países em desenvolvimento no Conselho. China e Rússia, que são membros permanentes do Conselho, com poder de veto, apoiam a entrada de Brasil e Índia no colegiado.

Os líderes também querem mudanças em organismos como o FMI e o Banco Mundial para aumentar a presença dos países em desenvolvimento.

Umas das prioridades da presidência brasileira do Brics, a inteligência artificial é vista como uma oportunidade de desenvolvimento para um futuro mais próspero. A Carta defende uma governança global inclusiva que atenda a todos os países e reduza potenciais riscos da tecnologia.

Os líderes ainda se colocam a favor do pagamento de direitos autorais no ambiente digital, inclusive no treinamento de inteligência artificial. Eles reconhecem risco de apropriação indevida e deturpação do conteúdo.

 
 
 

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