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Em 9 de setembro de 2025, o Nepal enfrentou uma onda de protestos violentos que culminaram na invasão e incêndio do prédio do Parlamento.

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    Andre Nascimento
  • há 9 horas
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Em 9 de setembro de 2025, o Nepal enfrentou uma onda de protestos violentos que culminaram na invasão e incêndio do prédio do Parlamento em Katmandu, forçando a renúncia do primeiro-ministro

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KP Sharma Oli. As manifestações, lideradas principalmente por jovens da chamada "Geração Z", foram desencadeadas por uma proibição governamental de 26 plataformas de redes sociais, incluindo Facebook, YouTube, WhatsApp e X, implementada na quinta-feira anterior devido à falta de

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registro dessas empresas junto ao governo. A medida foi amplamente criticada como uma tentativa de censura para suprimir críticas à corrupção e ao nepotismo político.Os protestos, que começaram como uma reação à proibição das redes sociais, evoluíram para um movimento mais amplo contra a corrupção sistêmica, a má governança e a falta de oportunidades econômicas no país. Na segunda-feira, 8 de setembro, a polícia respondeu com força letal, matando pelo menos 19 pessoas e ferindo centenas, o que intensificou a fúria popular. Apesar da revogação da proibição das redes sociais na noite de segunda-feira, os protestos continuaram na terça-feira, com milhares desafiando o toque de recolher, invadindo o Parlamento e incendiando-o, além de atacar residências de líderes políticos, incluindo a do presidente Ram Chandra Paudel, do ex-primeiro-ministro Sher Bahadur Deuba e de outros membros do governo.Oli anunciou sua renúncia na terça-feira, citando a necessidade de "facilitar uma solução política" para a crise. No entanto, há relatos conflitantes sobre a renúncia do presidente Paudel, com o exército negando que ele tenha deixado o cargo. A violência também se espalhou para outras cidades, como Itahari, onde duas pessoas morreram, e Dhangadhi, onde manifestantes invadiram uma prisão, permitindo a fuga de centenas de detentos. O exército e chefes de segurança emitiram um apelo por diálogo e calma, enquanto o governo prometeu formar um comitê para investigar a violência e oferecer compensação às famílias das vítimas.A situação permanece tensa, com o fechamento do aeroporto de Katmandu, suspensão de voos e alertas emitidos por países como a Índia, recomendando que seus cidadãos evitem viajar ao Nepal ou saiam das ruas. A ONU e grupos de direitos humanos, como a Anistia Internacional, exigiram uma investigação transparente sobre o uso de força letal contra os manifestantes, destacando violações de direitos humanos. Os protestos, que adotaram símbolos como a bandeira "Jolly Roger" do anime One Piece, refletem a frustração generalizada dos jovens nepaleses com a classe política e a crise econômica.

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