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Familiares de Faustão apoiam projeto sobre doação presumida de órgãos

  • Foto do escritor: Andre Nascimento
    Andre Nascimento
  • 15 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

doação presumida de órgãos

Internado desde o início de agosto para tratar de uma insuficiência cardíaca, o apresentador Fausto Silva entrou na fila de transplantes e recebeu um novo coração no final do mesmo mês. A popularidade de Faustão chamou a atenção para a dificuldade na disponibilidade de órgãos.

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Pela legislação atual, mesmo com a decisão individual do doador, quando ele morre, a palavra final é da família. Projeto (PL 1774/23) dos deputados Maurício Carvalho (União-RO) e Marangoni (União-SP) quer mudar essa lógica e estabelece a chamada “doação presumida de órgãos”.

A proposta já está pronta para passar pelo plenário da Câmara e tem requerimento para ser examinada em regime de urgência. Se ela virar lei, a autorização para doação fica presumida, ou seja, passa a ser automática, salvo manifestação em contrário da pessoa. Isso vale para tecidos, órgãos e partes do corpo humano a serem utilizados em transplantes e com outras finalidades terapêuticas.

Para deixar claro o desejo de não doar, é preciso registrar isso em um documento público de identidade. Essa manifestação de vontade, no entanto, pode ser alterada a qualquer momento.

A proposta recebeu apoio do filho de Faustão, João Silva e da mulher dele, Luciana Cardoso, que estiveram na Câmara para mostrar a importância da doação presumida.

“A gente acredita que isso facilita não só as 60 mil pessoas que hoje esperam por um transplante, mas também vai facilitar tirando a burocracia da família também, quando é doadora, de ficar imaginando se seu familiar, se seu ente querido gostaria de ser doador ou não, de buscar um segundo familiar pra fazer uma autorização”.

Luciana Cardoso lembrou que a espera por um órgão é angustiante tanto para o paciente quanto para os familiares. Segundo o deputado Maurício Carvalho, o projeto já está dando certo nos países de Primeiro Mundo, e, por isso, é preciso trazê-lo para o Brasil.

“O momento da família ter que decidir por uma doação, naquele momento em que está perdendo o seu ente querido, não consegue fazer e grande número de pessoas que declaram que são doadores no Brasil hoje, quando chega o familiar tem que tomar a decisão, mais de 40% desses doadores não têm o seu desejo atendido”.

Pelo projeto em exame na Câmara, não será presumida a doação de pessoas sem documentos, de menores de 16 anos e de pessoas com deficiência mental. Nesses casos, a decisão continua a ser dos familiares.

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