Irã intensifica ataques a Israel e sinaliza abertura para cessar fogo
- Andre Nascimento

- 17 de jun.
- 2 min de leitura
Irã intensifica ataques a Israel e sinaliza abertura para cessar fogo
No 5º dia de confronto direto, mísseis voltam a atingir Tel Aviv; EUA reforçam presença militar e pressionam por trégua
DATA:17 de junho de 2025
Conflito em Escala Máxima
Nesta segunda-feira (17), o conflito entre Israel e Irã atingiu um novo patamar, com ataques mútuos, ameaças públicas e movimentações diplomáticas. O Irã lançou ao menos 15 mísseis em direção a território israelense, provocando explosões em Tel Aviv e acendendo o alerta máximo nos sistemas de defesa do país.
Segundo o governo israelense, a maior parte dos projéteis foi interceptada, mas há relatos de danos em áreas civis e pelo menos 12 feridos. Sirenes soaram em diversas cidades do centro e norte de Israel.
Ataque ao Mossad e promessas de retaliação
A Guarda Revolucionária Iraniana afirmou ter atacado uma “instalação sensível” ligada ao Mossad — o serviço secreto de Israel — em resposta aos assassinatos recentes de altos comandantes militares iranianos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu uma resposta “sem precedentes” e convocou uma reunião emergencial do Gabinete de Guerra em Jerusalém.
Ameaças e negociações paralelas
Enquanto o Irã declarou que utilizará “armas mais avançadas” nas próximas horas, fontes diplomáticas afirmam que Teerã estaria em contato com potências europeias para avaliar um possível cessar-fogo. É a primeira vez que um dos lados dá sinais de abertura para interromper a escalada.
Reação internacional
Os Estados Unidos anunciaram o envio de mais caças para a base aérea no Catar e alertaram que “qualquer ataque a forças americanas será respondido com força total”.
A ONU, por sua vez, pediu um cessar-fogo imediato e advertiu que a escalada pode afetar o abastecimento global de petróleo e agravar crises humanitárias na região.
O conflito Israel–Irã segue como o principal foco geopolítico do mundo neste momento. Enquanto os combates se intensificam, cresce também a pressão internacional por uma solução diplomática que evite uma guerra regional em larga escala.














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