O Fim do Dinheiro em Espécie: Mito ou Realidade no Brasil?
- Andre Nascimento

- 13 de set.
- 2 min de leitura
O Fim do Dinheiro em Espécie: Mito ou Realidade no Brasil?
No Brasil, a ideia de acabar com o dinheiro em papel e moeda tem gerado muito debate. Embora não exista uma lei aprovada que determine o fim imediato do dinheiro físico, existem projetos de lei em tramitação que propõem a sua extinção gradual.
O principal objetivo dessas propostas é combater crimes financeiros, como sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Afinal, transações digitais são mais fáceis

de rastrear e oferecem maior transparência.
Projetos de Lei e o Que Eles Propõem
Projetos de Extinção Gradual: O PL 4068/2020 é um exemplo de projeto que determina o fim gradual do papel-moeda. A proposta inicial previa que, em poucos anos, notas de R$ 50 e de menor valor deixariam de ser produzidas.
Projetos de Limitação: Outros projetos, como o PL 5584/2019, não propõem o fim total do dinheiro, mas buscam limitar seu uso em transações de alto valor. A ideia é proibir, por exemplo, pagamentos em dinheiro vivo acima de R$ 10 mil.
Projetos Contra o Fim: A controvérsia é tão grande que há propostas no sentido oposto. Um projeto de lei da deputada Júlia Zanatta, por exemplo, proíbe que o dinheiro físico seja extinto, argumentando que a medida poderia prejudicar pessoas sem acesso a bancos e tecnologia.
O DREX não é o Fim do Dinheiro Físico
É importante não confundir esses projetos de lei com o DREX, a moeda digital brasileira em desenvolvimento pelo Banco Central. Diferente do que muitos pensam, o DREX não foi criado para substituir as notas e moedas de real.
O DREX tem o objetivo de modernizar nosso sistema financeiro. Com ele, será possível realizar transações mais seguras, rápidas e programáveis, como a compra e venda de imóveis de forma totalmente digital. Ele vai coexistir com o dinheiro físico, da mesma forma que o Pix não acabou com o uso do dinheiro em espécie.
Qual o Futuro do Dinheiro no Brasil?
O debate no Congresso Nacional ainda está em andamento, e não há uma decisão final sobre o assunto. O futuro do dinheiro no Brasil dependerá de um consenso entre a busca por mais segurança financeira e a garantia de que a população, especialmente a mais vulnerável, não será prejudicada.












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